Meu ser evaporei na luta insana
Do tropel de paixões que me arrastava:
Ah! cego eu cria, ah! mísero eu sonhava
Em mim quasi imortal a essência humana!
Do tropel de paixões que me arrastava:
Ah! cego eu cria, ah! mísero eu sonhava
Em mim quasi imortal a essência humana!
De que inúmeros sóis a mente ufana
Existência falaz me não dourava!
Mas eis sucumbe Natureza escrava
Ao mal, que a vida em sua origem dana.
Prazeres, sócios meus, e meus tiranos!
Esta alma, que sedenta em si não coube,
No abismo vos sumiu dos desenganos
Deus, ó Deus!... quando a morte a luz me roube,
Ganhe um momento o que perderam anos,
Saiba morrer o que viver não soube.
Olá, tudo bem?
ResponderExcluirOlha eu aqui de novo, adoro poemas, acho eles as vezes tão profundo. sabe me faz pensar!!
beijo,
@maahmusic
www.maahmusic.com
Uauuu!!!! ficou demais.
ResponderExcluirA mente, o corpo, o próprio ser, mostra-se fraco diante da vasta opção de prazeres, paixões e desejos. Talvez até indignos da pureza da vida...talvez a morte possa compensar o tempo que desperdiçamos aqui, em um lugar melhor...!
http://www.virtualparadisee.blogspot.com.br/
Abraço!